terça-feira, 6 de setembro de 2011

Área de preservação permanente é invadida em Manaus

Moradores vizinhos a uma Área de Preservação Permanente (APP), protestaram contra uma mulher que invadiu e iniciou a construção de uma casa na área

Moradores denunciam invasão em área ambiental no Coroado III, Zona Leste de Manaus
Moradores denunciam invasão em área ambiental no Coroado III, Zona Leste de Manaus (Anne Gabrielly)
Um grupo de moradores da rua Laura Vicuna, do bairro Coroado III, Zona Leste de Manaus, protestaram na tarde desta segunda-feira (5), contra a moradora Cleoneide Silva Costa, que invadiu um terreno em uma área de preservação ambiental, no mesmo bairro.
Segundo Cleonice, a área pertence a uma construtora que a autorizou a construir no local.
“Procurei a Secretaria do Meio Ambiente (SEDEMA), e fui informada que o local pertencia a construtora Capital, que me autorizou a fazer a construção aqui já que não tenho condições de pagar mais aluguel”, contou Cleonice que, ao ser questionada pela equipe de reportagem, não apresentou nenhum documento comprovando a autorização.
De acordo com o morador Fabiano Mendes dos Santos, que vive no local há mais de 20 anos, Cleonice levou duas pessoas ao local dizendo serem engenheiros da construtora, que não apresentaram nenhum identificação.
“Ela trouxe hoje duas pessoas, dizendo que eram engenheiros, que simplesmente vieram aqui olharam e foram embora, sem afirmar nada do que ela diz”, disse o morador.
Ainda segundo Fabiano o medo dos moradores é de que a atitude de Cleonice incentive outras pessoas a invadirem a área.
“Aqui moram muitas famílias, e o que ela faz incentiva outras pessoas a invadirem também, moro aqui há mais de 20 anos e nunca vi ninguém depredar a área, principalmente por que tem muitas árvores e plantas lá”.
Segundo o cabo Mário Paiva da Polícia Militar Ambiental, o terreno é uma Área de Preservação Permanente (APP), e qualquer imóvel  construído em área ambiental é crime ambiental.
“A obra é totalmente irregular e está oficialmente embargada. Foi feita uma alerta a senhora Cleonice e caso ela volte a construir no local ela responderá por crime de desobediência ambiental”. O caso foi encaminhado para a Delegacia Especializada de Proteção ao Meio Ambiente (DEMA).

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