sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Famílias abandonam invasão na Zonas Norte e Oeste de Manaus

Moradores que ocupam áreas nas zonas Norte e Oeste perdem esperança de serem ouvidos por governantes e deixam área

Apesar do tempo de ocupação, as moradias em rotatória na Zona Norte continuam precárias, feitas de lona e compensado
Apesar do tempo de ocupação, as moradias em rotatória na Zona Norte continuam precárias, feitas de lona e compensado (Ney Mendes)
Após inúmeras tentativas de serem ouvidas pelos governos estadual e municipal, algumas das famílias que ocupam duas áreas públicas, nas zonas Norte e Oeste de Manaus, estão sendo vencidas pelo cansaço e começam a deixar os terrenos. No assentamento localizado em uma rotatória entre os conjuntos Cidadão 12, no João Paulo 2, e Buriti, na Zona Norte, por exemplo, das 110 famílias que ocupavam o local desde dezembro de 2010, restam apenas 40.
 A situação de repete na Zona Oeste da cidade onde apenas 53 das 103 famílias que invadiram um terreno às margens da avenida do Turismo, no bairro Tarumã, permanecem na área. Embora algumas famílias não tenham suportado as condições precárias de moradia, outras se mantêm firmes e alegam que resistirão o tempo que for necessário para que o poder público os enxerguem, uma vez que têm para onde ir. “As pessoas que desistiram tinham uma opção para sair e quem as acolhesse. Nós não temos ninguém que nos estenda a mão e nos dê moradia. O governador e o prefeito continuam de olhos fechados para nós”, disse a doméstica Zeneide da Costa, 40, que há nove meses ocupa a rotatória do bairro João Paulo. Apesar do tempo de ocupação, as moradias continuam precárias.

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