Manaus - Com pão, água e café, cerca de 1000 funcionários do transporte coletivo Executivo estão ‘acampados’ na Superintendência Municipal de Transporte Urbano (SMTU) desde a tarde desta quarta-feira (26). O manifesto tem como objetivo conseguir uma reunião com o superintendente da SMTU, Marcos Cavalcante, para tratar sobre o aumento da passagem para o valor de R$ 5,50. Dezoito cooperativas estão participando do protesto.
Após um protesto tumultuado em frente a Câmara Municipal de Manaus (CMM), representantes da Federação das Cooperativas de Transportes do Amazonas (Fecootram) decidiram seguir para o terminal rodoviário onde está localizada a sede da superintendência. Do total de 266 veículos, segundo o presidente da federação, Equias Subrinho, cerca de 200 micro-ônibus deixaram de rodar na cidade durante a tarde hoje. Alguns ônibus estão parados nas calçadas e no meio fio, causando retenção no trânsito e transtorno no transporte intermunicipal.
Quanto à tentativa de conversar com Marcos Cavalcante, a assessoria da SMTU informou que uma reunião com a Fecotran estava marcada para a manhã de hoje, mas nenhum representante apareceu. Equias afirmou que considerou a reunião como sendo uma tentativa de "boicotar o protesto da Câmara" e por isso não participou.
Além dos estudantes, a categoria vai poder contar com a colaboração dos mototaxistas, que prometeram se juntar a eles a partir da manhã de quinta-feira (27) e realizar uma carreata pela cidade. De acordo com o representante da União dos Mototaxistas do Amazonas , o objetivo da junção das categorias é fazer com que o prefeito Amazonino Mendes “cumpra com o que prometeu para os estudantes, os motoristas e os próprios mototaxistas”.
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