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segunda-feira, 14 de maio de 2012
Rafael Almeida, o talento do bairro do Alvorada
O Blog das Comunidades tem o prazer de entrevistar este jovem talento que mora no bairro Alvorada 2. Rafael Costa de Almeida, chamado artisticamente de Rafael Almeida é músico autodidata, gravou um CD independente todo de regravações de artistas nacionais e internacionais, além de ter domínio fluente em inglês, espanhol e italiano. Ele vai falar pra gente um pouco sobre a sua vida e a sua carreira, além de novidades.
BLOG DAS COMUNIDADES: Quando foi que você descobriu que tinha talento para a música?
Rafael Almeida: Foi aos 4 anos de idade. Eu comecei a ouvir o sertanejo clássico de artistas como Leandro & Leonardo, Zezé di Camargo & Luciano entre outros e, do nada, comecei a cantar. Daí, não parei mais.
BC: Mas, sei também que você toca vários instrumentos. Quais deles você está mais acostumado a tocar?
RA: Eu toco violão, guitarra, baixo e teclado. Mas, deles, eu gosto mais de tocar o violão. Tanto que algumas das minhas composições foram feitas no violão.
BC: Falando nas composições, quando foi que surgiram as primeiras músicas próprias?
RA: Foi aos 13 anos. Praticamente na mesma época em que aprendi a tocar teclado e baixo, além de cantar em italiano por causa do CD do Renato Russo em italiano [“Equilíbrio Distante”, lançado em 1995]. Só que, naquela época, as composições eram adolescentes demais, por isso, levei certo tempo até aprimorá-las.
BC: Quanto ao seu álbum independente, deu trabalho pra escolher o repertório?
RA: A princípio sim. As 15 músicas do álbum foram escolhidas de uma lista de 35, 40 músicas. Mas são músicas que agradam a todo mundo, principalmente a galera que vai tomar uma cervejinha no bar.
BC: Teve alguma música desse álbum que você mais gostou?
RA: Sim. Foram quatro, pra ser mais exato. Uma foi “Codinome Beija-Flor” do Cazuza, onde gravei voz, piano e baixo. A segunda foi “Ne Me Quitte Pas” do Jacques Brel [uma das minhas favoritas do álbum]. Essa música foi que me abriu as portas para a minha curiosidade e fascinação pela música francesa. A terceira foi “Strani Amori” da Laura Pausini [que, por sinal, amo de paixão]. Essa foi uma das primeiras músicas que aprendi a cantar em italiano e com as quais mais me identifiquei. E, por fim, “If You Leave Me Now” do Peter Cetera. Essa foi uma das que me deu mais trabalho, porque gravei voz principal, coro, violão base, violão solo e baixo.
BC: Depois desse álbum, você chegou a participar de algum evento?
RA: Foram vários. Entre eles, os que mais posso destacar são: o Festival da Canção de Itacoatiara de 2008, quando concorri com “Isabella”, de minha autoria; o Festival Voz e Violão, onde concorri por duas vezes (em 2008 onde fui 4º colocado e no ano seguinte [2009] quando venci); o 30º Festival de Calouros do SESC, onde participei cantando “Um Dia, Um Adeus” do Guilherme Arantes e terminei em 3º lugar; e, mais recentemente, o 2º Festival Amazonas de Música [que aconteceu em 2011], onde defendi outra música minha: “Já Foi”.
BC: Como acontece o processo de composição das suas músicas?
RA: É algo que não sei como explicar. Acontece de repente. Tem vezes que me vem a idéia da letra primeiro e os arranjos depois, outras vezes é o contrário.
BC: Dentre as suas músicas, qual ou quais você mais gostou de fazer?
RA: Eu tenho um carinho muito grande por “Isabella”. Eu fiz essa letra em outubro de 2007, inspirado em um dos vários amores platônicos que tive nos tempos de ensino médio. Eu estava fazendo uma daquelas “visitas de médico” à E. E. Rosina Ferreira da Silva, onde estudei entre 2003 e 2005. Tinha ido pra biblioteca e me peguei lendo “Incidente em Antares” do Érico Veríssimo [aliás, vale a pena conferir]. De repente, do nada, veio a inspiração da letra. Tanto que um trecho da letra reflete exatamente esse momento: “E pensar que tudo isso / Que escrevo agora / Veio tão depressa / Que nem vi qual foi a hora”. Foi muito bacana. Minha família gostou muito.
BC: Você está fazendo alguma coisa relacionada à música por agora?
RA: Atualmente, estou fazendo o quinto período da faculdade de Turismo na Universidade Nilton Lins [onde estudo desde 2010]. Mas, isso não me impede de, vez ou outra, compor alguma música nova pra mim ou pra amigos.
BC: Falando nisso, você tem alguma novidade pra contar pra gente?
RA: Estou trabalhando na escolha do repertório para o meu segundo álbum intitulado “Metamorfose” que, inclusive, vai ganhar uma versão espanhola intitulada “Metamorfosis”. Esse álbum vai mostrar um lado meu que nunca mostrei antes. Quero mostrar que não sou somente um daqueles que só canta músicas dos outros. Tanto que, pra esse álbum, eu vou “botar a mão na massa”. Eu serei o produtor executivo, arranjador, além de mostrar meu som autoral tanto em português como em espanhol.
BC: Poxa vida, que bacana. Falando nisso, por que você quer lançar o seu novo álbum tanto em português como em espanhol?
RA: Justamente porque eu me inspirei nos artistas italianos que adotaram com sucesso essa mesma tática visando a Espanha e América Latina como é o caso de Laura Pausini, Tiziano Ferro e Eros Ramazzotti, por exemplo. Tá me dando um trabalhão pra adaptar as minhas composições pra língua espanhola, mas o público vai gostar muito.
BC: Tá certo. Agora eu queria saber como é que o público que lê o blog pode fazer pra entrar em contato com você?
RA: Quem quiser me chamar pra tocar em algum evento, seja ele aniversário, casamento, festa de debutante, etc. (exceto velório, claro [risos]), pode entrar em contato comigo pelo meu celular: (92) 8228-6329. Quem quiser me seguir nas redes socias, é só me procurar pelo Facebook (www.facebook.com/rafaelalmeidaam), assim como pelo MSN (rafaelalmeida2005@hotmail.com) e pelo Twitter (@AlmeidaOfficial)
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