Movimentos sociais, estudantis e organizações religiosas de todas as regiões da cidade se reuniram para protesta na 17ª edição do Grito dos Excluídos neste feriado de 7 setembro, em Manaus.
Com o tema ‘Pela vida grita a Terra... Por direitos, todos nós!’, a marcha contou com variados tipos de protesto. Os destaques ficaram para os problemas do transporte coletivo, saúde pública e corrupção.
Segundo um dos coordenadores da ação, Francisco Vasconcelos, os protestos são o resultado do que cada movimento já realiza nas comunidades. “O que fazemos na marcha é abrir o debate para uma discussão mais profunda com todos”, disse Francisco.
Quem também estava presente era o arcebispo de Manaus, Dom Luis Soares, que relembrou o começo da marcha, há 17 anos, a partir do movimento fraternidade dos excluídos, realizado pela igreja.
Dom Luis também ressaltou a importância desse tipo de ato cívico em uma data tão importante. “O patriotismo é muito mais do que desfiles. Aqui falamos de problemas que precisam ser enfrentados, mas que não são”, disse o arcebispo.
O grito dos excluídos acontece todo o dia 7 de setembro e esse ano percorreu um trecho da avenida Constantino Nery até a Arena Amadeu Teixeira, no bairro de Flores, Zona Centro-Sul. Cerca de três mil pessoas participaram do evento.
Em Brasília (DF), o ato foi em conjunto com a Marcha Brasil Contra a Corrupção. Os protestos tiveram como alvo os escândalos de corrupção, os megaprojetos na Amazônia, as mudanças no Código Florestal
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