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segunda-feira, 26 de março de 2012
Universitários Participam da Palestra: Enfrentamento à violência contra crianças e adolescentes
No Brasil, 74 crianças são vítimas de algum tipo de violência a cada hora. De 11 casos ocorridos, apenas um é registrado formalmente. De todas as agressões, 50% partem da mãe, 30% do pai e 20% de outros (extensão da família e amigos). Cerca de 60% dos brasileiros afirmam ter sido vítimas de castigos físicos, 10% das crianças que dão entrada em pronto-atendimentos são vítimas de violência, destes, 60% não possuem lesão aparente.
Tendo o conhecimento deste levantameno foi que a Instituição Alternativo Das Alvoradas realizou no turno da manhã, deste domingo(25.03.20115) a palestra “Violência contra Criança e Adolescente e a sua Repercussão no Mundo Adulto”, ministrada pelo Dr. Italo, Psicologo da Secretária Estadual de Assistencia Social do Estado(SEAS) e Dr. Mario Jorge Conselheiro tutelar,
Dr. Italo relatou algumas estatísticas da violência contra mulheres, crianças e adolescentes no Brasil.
- Na violência doméstica, há uma mulher sendo espancada a cada 15 segundos. A violência contra a infância não é tão diferente. A cada três horas, uma criança é vítima de abuso ou violência no país - explicou.
Segundo o Psicológo, para descobrir um caso de violência contra crianças, pode-se levar de um a nove anos. Na violência sexual infantil, conforme ele, em cerca de 80% dos casos o abusador é algum parente ou conhecido da criança.
Segundo dados do Conselheiro Tutelar Dr. Mario Jorge, somente no primeiro trimestre deste ano já foram registrados 100 casos, o que significa uma projeção de ocorrências.
“Isso são apenas os casos registrados. Sabemos que há muitos outros que acabam não sendo denunciados; e que, via de regra, as projeções são sempre menores do que as estatísticas mostram. De toda forma, isso já duplica a demanda e a necessidade de atendimento”, explica a conselheiro.
Segundo ele, Manaus não tem estrutura para sustentar “um empreendimento monstruoso como esse. O conselho tutelar é a porta de entrada de todos os problemas que chegam no município. Somos 5 conselheiros na zona Cento-Oeste pra 200 mil habitantes. E um carro velho que vive mais quebrado do que funcionando”, desabafa.
Para a aluna de Serviço Social, Érika Lins, a principal preocupação são as condições e o ambiente oferecido às crianças a longo prazo. “Como será o futuro delas na nossa região? Está provado que o governo não está garantindo as políticas públicas necessárias para segurar a onda de migrações e o aumento populacional. As creches, centros de internação, escolas e outros aparelhos que temos já não dão conta nem da nossa demanda. E obviamente não darão conta dos conflitos, sobretudo nos próximos cinco anos, quando a população tenderá a explodir.
Já para o Aluno de Pedagogia Frank Maia '' Em relação à violência que ocupa lugar no interior das famílias, tem que haver politicas Publica voltada para Projeto nas Escolas que Protega discuta as relações de parentesco que existem entre o agressor e o sujeito violentado, o espaço físico em que essas violações ocorrem e as justificativas que mais comparecem nas pesquisas, qual seja, o uso da violência como "medida educativa". A violência praticada nas instituições educacionais de modo geral também comparece com muita freqüência nas estatísticas. Segundo o Relatório do UNICEF.
Para o Presidente da Instituição Alternativo Das Alvoradas Luciano Maquiné, ""Mesmo depois de 20 anos de promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente e da implantação dos Conselhos Tutelares em todo Brasil, ainda encontramos Conselheiros Tutelares distantes de suas atribuições e perdidos em meio a atribuições alheias
Participaram da Palestra 120 alunos Universitários dos Curso de Serviço Social, Psicologia e Pedagogia
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